terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Destruição 10 X 0 Oceanos… vamos virar este jogo?


Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, BA - Maior barreira de corais do Atlantico Sul.

Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, BA - Maior barreira de corais do Atlantico Sul.

Um estudo publicado recentemente pela universidade de Humboldt, em Berlim, levanta uma nova perspectiva sobre a necessidade na conservação dos recifes de corais. Segundo a pesquisa ambientes repletos de corais e outros animais são fontes de novos gêneros de seres marinhos.

A ameaça representada pela crise climática e o conseqüente aumento na temperatura média dos oceanos significa não só o sumiço de espécies hoje, mas uma possibilidade considerável de que, no futuro, não apareça novas espécies capazes de substituí-las. O descaso com que a opinião pública e consequentemente os governantes tratam assuntos relacionados à conservação dos oceanos vem sendo, ainda devagarzinho, substituída por uma série de constatações cientificas que dão conta da importância e do perigo que este tema propõe.

O quadro pintado pela quantidade de lixo e resíduos despejados nos mares, a acidificação dos oceanos fruto do excesso de absorção de CO2, ocupação desordenada das regiões costeiras, exploração de hidrocarbonetos, pesca predatória, e agora a constatação de que não só espécies são ameaçadas com o aquecimento das águas, mas também fica comprometido o surgimento de novos gêneros é um belo (péssimo!) pano de fundo para tratarmos com mais cuidado e agirmos ativamente para reverter essa situação.

É isso, infelizmente fica cada vez mais claro quão negativo é o impacto na saúde dos oceanos fruto da atividade humana irresponsável. Agora nos resta trabalhar para reverter tal situação antes que também comece a ficar claro o impacto negativo da falta de saúde dos oceanos sobre a qualidade da vida na terra.

Para isso o Greenpeace defende a criação de 30% de áreas marinhas protegidas em nosso litoral e 40% em águas internacionais. Junte-se a nós.