sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A manifestaçao em Copenhage

Voluntários do Greenpeace de todo o mundo vão para as ruas pedir que  os governos reunidos na convenção de Copenhague se comprometam com  medidas efetivas contra o aquecimento global

Voluntários do Greenpeace de todo o mundo vão para as ruas pedir que os governos reunidos na convenção de Copenhague se comprometam com medidas efetivas contra o aquecimento global

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Internacional — Manifestação foi apoiada por 500 grupos da sociedade civil, incluindo o Greenpeace

No Bella Center, os delegados desviaram a atenção do ritmo modorrento das negociações sobre o clima e ficaram de olho nos telões da sala da conferência, que transmitia uma manifestação gigante que, segundo a polícia, contou com 100 mil participantes marchando pelas ruas de Copenhague pedindo que os líderes mundiais que começam a chegar a cidade selem um acordo para reverter a ameaça das mudanças climáticas.

Os manifestantes marcharam pacificamente de do Parlamento Dinamarquês até o Bella Center, onde a Conferência está sendo realizada. Eles ouviram discursos do arcebispo sul africano Desmond Tutu, do chefe da Conferência, Yvo de Boer, da nigeriana Wangari Mathai, Nobel da Paz em 2004 e do diretor executivo internacional do Greenpeace, Kumi Naidoo. “Milhões de pessoas já estão perdendo suas casas devido à elevação do nível do mar. Não podemos desperdiçar esta oportunidade de evitar uma mudança climática fora de controle. Aos mais de 120 chefes de Estado que chegarão na próxima semana a Copenhague, vamos dizer que é hora de todos se unirem e mudarem o futuro", afirmou Naidoo.

Veja as fotos:



Os manifestantes entregaram dezoito pedaços gigantes de tecido com mensagens e imagens sobre o clima a Yvo de Boer, Secretário Executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima. A marcha culminará com uma vigília à luz de velas que será mantida durante toda a noite.

Os protestos se multiplicaram ao redor de todo o mundo. Em Hong Kong a caminhada contou com mais de 1.000 pessoas. Em Beijing os tambores, historicamente utilizados na China para indicar as horas, foram tocados no portão de Yongdimen para relembrar os líderes mundiais que é hora de chegar a um acordo que represente toda a humanidade. Aqui no Brasil, os grupos de voluntários do Greenpeace de oito cidades estão promovendo atividades educativas sobre o tema. Confira a programação aqui.

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